segunda-feira, 13 de junho de 2016

End of time - (Max) Parte dois primeira temporada.



Nosso barco nos trouxe de volta para ilha com rapidez, eu mal notei que havíamos passados uma hora ali, creio que seja o fato de eu estar entretido de mais com meu livro, ou pelo fato de eu estar pensando sobre a minha nova descoberta, era algo incrível e eu mal podia esperar para testar isso. Ao chegar na nossa pequena ilha os meus soldados foram rápidos em tirar os três zumbis que tinham ali, mesmo que a ilha fosse pequena não dava para simplesmente limpar ela pois era muito arriscado, então, apenas seguimos para a pousada e eu fui me encontrar com o meu grupo, e lá recebi mais uma surpresa:





- Veja só Max, achamos este rapaz aqui na ilha, vagando por ai e sem ser notado por um único morto, claro que as condições dele não era das melhores, mas o que mais me intriga é como um cego sobrevive sozinho. - Disse Lana, claramente fascinada com o rapaz.

- Deixe-o falar, quero ouvir o que ele tem a me dizer, começando pelo fato de não ser notado. - Eu disse, me sentando em minha cadeira.

- Por favor me solte, meu nome é Patrick e eu não sou ameaça, eu juro. - O garoto parecia assustado, e aquilo me fazia rir.

- Não vamos te machucar, eu garanto isso, agora por favor me responda. Como conseguiu sobreviver por tanto tempo e sem ser notado? - Me inclinei para poder o olhar melhor, os olhos eram cobertos pelo cabelo e o capuz que usava, aparentemente Lana e Pablo não deram a mínima para ver o rosto dele.

- Eu sei me camuflar, é simples, você usa o sangue dos próprios mortos vivos em seu corpo para camuflar seu cheiro e isso torna as coisas mais fácil. E sobre eu ser cego, bem isso simplesmente me ajudou a evoluir outros sentidos, os que ficaram mais aguçados foram a audição e o olfato, consigo detectar se algo se aproxima ou não, e identificar os andarilhos dos rápidos, e eles dos humanos, até tentei fugir da sua equipe, mas aparentemente eles são mais rápidos. - Patrick parecia não gostar de estar aqui.

- Fazer o que, Lana adora aberrações. - Pablo disse, olhando para Lana que sorria de forma assustadora, sorte que Patrick não podia ver.

- Vocês dois, siam agora. Eu cuido daqui! - Minha ordem foi clara e eles logo foram. -- Bem, eu sinto muito por eles, mas, saiba que você está em uma pousada e ela é extremamente segura, aqui eu recruto pessoas e cuido de muitos, pessoas que eu mesmo trouxe pra cá e hoje vivem sem medo, e eu quero lhe proporcionar o mesmo, fique conosco, suas habilidades são incríveis e nós precisamos de você, lhe darei tempo para pensar na proposta de ser um dos meus, melhor dizendo, da equipe de frente. Enquanto isso, peço que fique por aqui, é mais seguro. Eu era sincero, queria e precisava de alguém como ele, estava prestes a suplicar quando ele disse.

- Eu topo, ficarei aqui e farei parte dessa equipe, confesso que fiquei com medo do seu pessoal, porém tenho ainda mais medo de ficar lá fora sozinho. - Ele foi firme com suas palavras, eu gosto disso.

- Seja bem vindo. - E foi assim que a reunião terminou.




Deixei Patrick com a Emily, que o levou para um bom quarto, e eu corri para meu laboratório, anotar essa descoberta a nomeando como “camuflagem” e a outra que eu havia feito, o sangue raro quando misturado misturado com o B surtia um efeito assustador, era capaz de matar alguns zumbis, o único problema era usar aquilo, como eu faria para espalhar a mistura por ai? E o principal, seria essa a salvação? para ser sincero, eu não pensava em a usar pois muitas pessoas morreriam doando seus sangue, e isso também poderia não ajudar de verdade, seria uma grande perda desnecessária, e agora que eu pude pensar melhor, era falho como todas as outras tentativas de pensar na cura. Eu realmente precisava de mais amostras do sangue raro, mas só havia eu por enquanto, nunca encontrei outra pessoa com esse sangue, então, a minha opção era usar as reservas do meu sangue e fazer novos experimentos.  

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